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No mundo dos investimentos, um consenso geral é referente à Reserva de Emergência e sua importância. Autores e analistas dizem que esse é o primeiro passo para melhorar a sua gestão financeira e qualidade de vida.

reserva de emergência - o que é e como montar a sua?
Imagem: Reprodução

O que é a Reserva de Emergência?

A Reserva de Emergência é um montante de dinheiro que deve ser guardado para imprevistos. A recomendação é que esse valor seja aplicado em investimentos de alta liquidez (ou seja, que possam ser resgatados a qualquer hora) e que corresponda entre 6 e 12 meses do seu custo de vida.

Ter a sua Reserva de Emergência deve ser o primeiro passo para quem busca começar uma trajetória de sucesso nos investimentos, pois ela te protege de situações de emergência, como o próprio nome sugere. Por exemplo, caso você perca o seu emprego ou tenha uma redução significativa de renda, esse valor reservado te isenta de fazer empréstimos ou entrar em dívidas.

Qual deve ser o valor de uma Reserva de Emergência?

O valor da sua Reserva de Emergência deve ser calculado de acordo com o seu custo de vida. Não há uma regra ou valor pré definido, já que cada caso é um caso. Entretanto, especialistas em finanças pessoais recomendam que você tenha ao menos 6 meses do seu custo de vida reservados caso você seja CLT ou ao menos 12 meses caso você seja autônomo.

Para definir o valor que você deve guardar em sua reserva de emergência, considere alguns pontos, como:

    • Estabilidade no emprego
    • Dívidas e parcelamentos já existentes
    • Previsibilidade na renda
    • Quantidade de dependentes, como filhos ou parentes
    • Problemas de saúde não cobertos pelo seu plano
    • Condições externas como facilidade de conseguir emprego na sua área

Suponhamos então que você tenha um custo de vida mensal de R$3.000,00. Nesse caso, a recomendação é que você multiplique esse valor por 6 caso seja CLT ou por 12 caso seja autônomo. O resultado dessa equação é o valor recomendado para se ter reservado.

Lembre-se que esse total não precisa ser investido de apenas uma vez. Você pode ir montando a sua reserva aos poucos, todos os meses, até chegar na quantia desejada.

Onde devo investir a minha Reserva de Emergência?

Após definir o valor, é importante investir essa quantia no local correto.

Para isso, é necessário levar em conta alguns pontos da aplicação antes de investir:

    • Liquidez

Verifique se o investimento possui liquidez diária. A reserva de emergência não deve ser aplicativa em títulos com prazo mínimo. Deve ser possível resgatar o valor quando necessário.

    • Volatilidade

Procure por investimentos de baixa volatilidade, ou seja, investimentos de renda fixa. Não invista a sua reserva em ações, fundos ou criptomoedas, por exemplo.

    • Segurança

Antes de investir, verifique se o investimento possui a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Ele garante que, mesmo que a empresa que emitiu o investimento venha a falir ou não tenha como pagar o valor do investimento, você receberá o total investido de volta (limite de até R$250.000,00 por CPF e por instituição).

    • Baixas taxas

Busque por opções de investimentos que não contém taxas de administração ou de performance.

Lembre-se que a Reserva de Emergência deve ter como prioridade a segurança e a facilidade de resgate e que a rentabilidade não é o seu foco principal. Foque em investimentos de renda fixa, com alta liquidez e sem grandes oscilações.

Quais os melhores investimentos para Reserva de Emergência?

Separamos abaixo duas opções de investimentos que seguem as recomendações acima e que você pode considerar para aplicar a sua reserva:

    • CBDs com liquidez diária

Os CDBs (Certificados de Depósito Interbancário) são títulos emitidos por instituições financeiras. Eles seguem o CDI como referência de rentabilidade e são ótimas opções de Renda Fixa para quem busca segurança. Procure por CBDs que rendam ao menos 100% do CDI.

    • Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título emitido pelo próprio Governo Federal por meio do Tesouro Nacional. É o investimento mais seguro do país e segue a taxa Selic como referência. Nele, é possível investir valores tanto baixos quanto altos e resgatar em qualquer dia útil.

Quer saber mais sobre o Tesouro Direto e outros títulos emitidos pelo governo? Clique aqui e leia a nossa matéria completa sobre o assunto.

 

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